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O que você precisa saber sobre renovação de receitas médicas.

Alguns medicamentos são considerados de venda controlada e exigem a apresentação de receita médica atualizada para a sua compra. Isso ocorre porque esses medicamentos podem ter efeitos colaterais graves ou serem utilizados de maneira inadequada, o que pode levar a problemas de saúde.
 
Entre os medicamentos que geralmente exigem a apresentação de uma receita atualizada estão:
 
  • Antibióticos: medicamentos usados para tratar infecções bacterianas, como amoxicilina, cefalexina, azitromicina, entre outros. 
  • Analgésicos e anti-inflamatórios: medicamentos usados para aliviar a dor e inflamação, como dipirona, ibuprofeno, diclofenaco, entre outros. 
  • Antidepressivos e ansiolíticos: medicamentos usados para tratar transtornos de ansiedade e depressão, como fluoxetina, sertralina, alprazolam, entre outros. 
  • Anticonvulsivantes: medicamentos usados para tratar convulsões e epilepsia, como carbamazepina, fenitoína, ácido valpróico, entre outros. 
  • Medicamentos controlados: medicamentos com potencial para dependência química, como os opioides, metadona, clonazepam, entre outros. 
  • Hormônios: medicamentos que contêm hormônios, como anticoncepcionais, reposição hormonal, entre outros. 

No Brasil, existem basicamente três tipos de receitas médicas:
 
  1. Receita Simples: É a receita padrão para medicamentos que não são considerados de controle especial, ou seja, que não possuem potencial de abuso ou dependência. Essa receita não precisa de renovação, ou seja, não é necessário que seja atualizada, a menos que o médico queira fazer alguma alteração na prescrição.
  2. Receita de Controle Especial em Duas Vias: É utilizada para medicamentos considerados de controle especial, como antibióticos, antidepressivos, anticonvulsivantes, ansiolíticos, entre outros. Essa receita precisa ser renovada a cada 30 dias para medicamentos da lista B1 e a cada 90 dias para medicamentos da lista B2.
  3. Receita de Notificação de Receita: É utilizada para medicamentos que são controlados pela portaria 344/98 da Anvisa e que apresentam alto potencial de abuso ou dependência, como os opioides, benzodiazepínicos, anfetaminas, entre outros. Essa receita também precisa ser renovada a cada 30 dias.
 
A renovação da receita de controle especial é necessária para que o paciente possa continuar recebendo o tratamento de forma segura e adequada, garantindo que o medicamento está sendo prescrito de acordo com a necessidade e a evolução do quadro clínico do paciente. A receita atualizada é uma forma de controle para evitar a automedicação, a compra indiscriminada e o uso inadequado desses medicamentos, que podem trazer riscos à saúde do paciente.
 
O paciente deve retornar em consulta médica para renovação da receita sempre que for necessário, de acordo com o tipo de medicamento prescrito e com as orientações do médico responsável pelo tratamento.
 
No entanto, é fundamental que o paciente esteja atento aos sinais e sintomas de sua doença ou condição de saúde, e caso haja qualquer alteração no quadro clínico, deve procurar imediatamente um médico para avaliação e possível atualização da receita.
 
Além disso, é importante ressaltar que a automedicação pode ser prejudicial à saúde, por isso, é sempre recomendado que o paciente siga as orientações do médico e que não faça uso de medicamentos sem prescrição médica atualizada e sem acompanhamento adequado.
 
Caso você precise de uma receita atualizada, entre em contato com seu médico(a) pelos canais disponibilizados pelo mesmo para avaliar se ele pode emitir uma nova receita médica ou se é necessário reavaliar seu caso em consulta.
 
Dr. Guilherme Karam, médico ginecologista e diretor técnico da Clínica Gynoma (CRM 119364 – RQE 33.077-1)